Mariêta de Albuquerque Queiroz Pessoa Guerra nasceu em 09 de julho de 1935, na “Fazenda Vitória”, localizada no município de Bom Jardim. Filha caçula do Coronel José Aprígio de Albuquerque Queiroz e de Maria Anita de Albuquerque Queiroz. Passou a infância na cidade de Limoeiro, localidade que deixou aos 12 anos quando perdeu o pai e se mudou para Recife, objetivando ficar mais próxima dos seus parentes. Casou-se em 1957 com Ênio Pessoa Guerra, advogado, então diretor da Penitenciária agroindustrial São João. Em agosto de 1958, após uma gestação difícil, foi mãe de Ênio Guerra Filho, filho único do casal. Na década de 1960, seu marido entrou para a política e permaneceu por 16 anos como Deputado Estadual, chegando a ser Presidente da ALEPE. Ênio e Mariêta entraram para a vida pública e nunca mais saíram. Servir a quem mais precisava era sacerdócio e propósito de suas vidas. Ela sempre foi para ele apoio e aconchego nos momentos difíceis, exemplo de companheira em todas as circunstâncias da vida. Católica fervorosa, dona de uma fé inabalável, ficou conhecida pelos santos terços rezados nas “Noites Marianas” do Engenho Palma. Doceira talentosa, dominava a arte da etiqueta e do bem receber. Quando procurada, tinha sempre uma palavra amiga e” um docinho caseiro” para adoçar a vida dos que buscavam a serenidade de seus conselhos. Realizou muitos trabalhos sociais, olhou e cuidou dos invisíveis numa sociedade ainda elitista e insensível aos mais necessitados. Mulher independente e de personalidade forte, deixa como legado a sensibilidade e a liderança do protagonismo feminino, virtudes que exerceu em um tempo no qual as mulheres ainda não tinham o justo reconhecimento dos dias atuais. Por tudo exposto, peço aos nobres Pares que aprovem este Requerimento.